sexta-feira, 26 de abril de 2013

CUIDADO COM OS JOVENS


E o Bernardo heim! Tinha tudo para estar em todos os noticiários como grande jogador do futebol brasileiro mas ao invés disso é destaque policial na maioria dos veículos de comunicação.

O pior disso tudo é o que aconteceu com o jogador, não é um caso isolado, tem muito jogador jovem metendo os pés pelas mãos, cavando com as próprias mãos as suas covas e a pergunta é, o que está acontecendo? Eu tenho algumas convicções.

Ainda muito jovem os garotos deixam seus lares, suas famílias em busca do sonho de se tornarem jogadores de futebol. Acreditem poucos conseguem, tudo vai depender do "padrinho que o garoto tem", qual a porcentagem que A, B e C vão levar e por ultimo o seu talento. Tive o prazer de trabalhar com o Sr Chafir Fellipe, uma pessoa que conhece muito de futebol, o criador da Taça BH e ele falava o seguinte: "é mais fácil se tornar um médico, do que jogador".

Bom ai o garoto preencheu todos os requisitos que citei, ele está dentro! E aí começam os problemas. Além de treino para se tornar um bom atleta, o que mais um garoto de 14 anos precisa? Educação, tem que estudar, só com estudo o garoto poderá se proteger de contratos, de dirigentes mal intencionados, de jornalistas. O estudo vai capacita-lo, caso ele não de certo no futebol, a procurar outro rumo na vida. Ai vem a pergunta. Quantos clubes oferecem estudo e de qualidade para seus jovens atletas?

O que mais qualquer garoto de 14 anos precisa? Acompanhamento. Um menino dentro de sua casa, com os seus pais zelando, cuidando, amando, já tem grandes dificuldades, pois é uma fase da vida extremamente complicado, é a passagem da infância para a adolescência, imaginem uma criança no meio de mais outras 100? É preciso que o clube tenha prorissionais competentes e capazes para educar, aconselhar, vigiar, ficarem atentos para possíveis dirificuldades, desvios de condutas entre tantos outros problemas que vão tornar essa criança um adulto problemático. Afinal o clube é a Familia do menino que ali está. E agora vem mais uma pergunta, os clubes estão preparados para atender as necessidades desse garotos? Eles contam com um corpo de profissionais capacitados para atender uma jovem mente?

E do que esses garotos não precisam? Dos empresários que tem como único objetivo LUCRAR com a vida do "seu jogador". E nao estou generalizando, tem empresário que preocupa e tenta ajudar.

Não precisam de pais que esquecem que são pais e depositam todas as fichas nos seus filhos, e os usam, pressionam, não é justo.

Não precisam dos "amigos" oportunistas que aparecem e carregam jovens talentos para o mundo das drogas, licitas e ilícitas, para as farras e gandaias. Essa turma ai vem destruindo muito menino bacana.

Não precisam das piranhas de plantão. Já vi mulher feita rodeando menino de 16 anos em porta de CT.

Esse garotos não precisam de clubes que não estão preocupados em formar seres humanos, de clubes que trata a garotada como bois, é engordar para depois ter um grande lucro.

Que esse caso do Bernardo sirva de alerta para a sociedade, imprensa, clubes, familiares. Que os nossos talentos estampem as capas dos jornais mundiais como destaques positivos do esporte, nao as paginais  policiaia.

Claro que essa analise é bem superficial, o assunto daria um livro, o fato é que passou da hora dos clubes agirem como verdadeiros pais para esses meninos.

Alguém duvida que se o Claudinei tivesse tido um acompanhamento adequado ele teria sido um dos grandes volantes do futebol mundial?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

CANETADA E PREJUIZO PARA OS PEQUENOS

Caneta na mão, ação na justiça e uma federação omissa, pronto essa é a formula que ferra com dois clubes do interior. O Procurador Antonio Augusto Mesquita Fonte Boa com uma canetada impediu os clubes do interior, Villa e Tombense, de fazerem os jogos nos quais são mandantes em BH. O procurador alega que isso se trata de uma inversão de campo e que fere a legislação, um monte de balela.


O que o procurador não deve saber é a dificuldade que os clubes do interior têm em se manter vivos. Claro vão ter os “poetas” de plantão que vão alegar: Se não tem condição tem mais é que fechar as portas, ou, é sacanagem com o torcedor do interior justamente na hora boa tirar o jogo de sua cidade. Só que essas alegações não pagam os gastos dos pequenos clubes.


Em Patos de Minas conversei com o diretor do Nacional, Roger Galvão, e ele relatou as dificuldades do clube. São muitas taxas a serem pagas. Manutenção do estádio, funcionários, atletas, as famigeradas taxas da Federação Mineira entre outras que não me recordo agora. Segundo ele, enfrentar um Cruzeiro ou Atlético em BH com a renda destinada ao seu time, significa os gastos do ano todo do clube. Seria a salvação.


A salvação para Villa e Tombense esteve bem próxima, quase que em suas mãos, mas lhes foi retirada e já que a Federação Mineira através do seu presidente, Paulo Schettino, já falou que não vai recorrer a decisão do procurador, que ele então de seu jeito e assuma os gastos dois clubes no restante do ano.


Cobrar um Campeonato Mineiro com times fortes e competitivos é fácil, arrumar soluções para isso acontecer é que são elas e quando existe uma possibilidade, a turma da gravata FODE com os times do interior. LAMENTÁVEL

Desejo que essa mesma vontade que o procurador teve de prejudicar o Villa Nova e a Tomebense, seja utilizada em processos contra José Maria Marin e os tantos que prejudicam o futebol brasileiro.

sábado, 20 de abril de 2013

UH DEDÉ CHEGOUUU!!!



E o Dedé chegou! Se fosse no Rio,  isso certamente viraria um funk.  A festa feita para ele em Confins parecia para o Didi (ok, piada sem graça, mas ele era o trapalhão mais famoso).  3500 torcedores foram receber o mito... Apesar de achar um tanto quanto exagerado o apelido, fico feliz que a torcida do Cruzeiro tenha mudado seu perfil de possíveis ídolos, pois pelo menos,  o recém contratado fala português. 

Mas o fato é que sem dar se quer uma “bicudinha” na bola,  a contratação do zagueiro Dedé pelo Cruzeiro causou um “bafafá” que foi além de nossas montanhas.  O pessoal  do  Rio e de São Paulo parece que ficou  com uma mágoa em seus corações.  A última noticia dos companheiros de lá é que,  por uma pendência judicial, Dedé não teria condições de jogar pelo time estrelado.  Amigos,  não fiquem assim, o povo da roça é desse jeito mesmo. Temos voz e jeito de bobos,  mas isso não passa de estilo!  Façam o seguinte: preparem outro jogador aí e,  quando ele estiver “bão”,  os times daqui vão aí contratar. Dor de cotovelo passa... Fiquem tranquilos.

Em solo Mineiro, Dedé também causou um "furdunço" . Depois de ser apresentado em um supermercado da cidade, uma novidade do marketing do Cruzeiro, o presidente do Atlético declarou em seu twitter:  “Bom Atleticano que sou, nunca mais entro no supermercado SuperNosso.  Vamos radicalizar!” Presidente, que isso?! Não é todo mundo que está com seu burro na sombra, o senhor  sabe que a vida não tá fácil pra ninguém...A coisa tá brava! Já pensou se este supermercado faz um mega promoção? O senhor  quer mesmo que o seu torcedor, que anda pagando ingressos caros para assistir os jogos do Atlético, ainda tenha  que pagar por produtos mais caros em outros comércios? Sacanagem...

É Dedé...Você deu uma sacudida geral na “galera”. O jogador deve ter o maior salário do clube, é candidato a ídolo da torcida, veio a peso de ouro, tirou a tranquilidade de muita gente ... Bom, como todos sabem conselho se fosse bom não dávamos, vendíamos, mas como  eu nunca aprendo isso, deixo aqui o meu:  prepare o couro e trate de jogar MUITA  bola, porque os olhares de torcedores, imprensa, padres, pastores, cachorros, pássaros , de todos,  estão sobre você e a cobrança aqui é dura, muitas vezes cruel.

Boa sorte e faça valer o seu apelido aqui em Minas Gerais.

E, se eu fosse o dono do SuperNosso fazia uma promoção “bruta”.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

OS FIGURANTES QUEREM SER ATORES PRINCIPAIS, AH VÁ!!!

Essa contratação do Dedé me levou a fazer uma reflexão, mas antes, deixa eu falar de uma paixão que eu tenho, cinema.

Um filme é feito por uma historia e seus personagens, né? Tem os atores principais, onde a trama do filme se desenvolve em torno deles, os coadjuvantes que também tem sua importância na obra e os figurantes, que são aqueles que quase fazem parte do cenário, não falam não interferem na cena. Apenas aparecem fazendo algo no fundo na cena de um filme.

Trazendo isso para o futebol, os jogadores seriam os personagens principais juntamente com os torcedores, presidentes e diretores de futebol dos clubes os coadjuvantes e o resto meu amigo, é figurante, isso mesmo FIGURANTE (e me incluo nessa turma aí)

Mas como tudo aqui no Brasil é avacalhado, a turma está invertendo os papeis. Parece que os jogadores e os torcedores são os figurantes, acabaram com os coadjuvantes e os figurantes, jornalistas, conselheiros, pitaqueiros, puxa sacos e similares, são os personagens principais, olha isso!! Santa paciência.

Na contratação do Dedé foi um show de horrores. Teve companheiro de trabalho que surtou, exigindo um prêmio por ter dado a informação de que o zagueiro seria do Cruzeiro, é muito para mim.

Vivemos uma era que a informação é fabricada por tantas pessoas diferentes, jornalistas, torcedores, pitqueiros, conselheiros e similares, em tantos meios de comunicação diferentes, em um período de tempo tão curto, que fazer birrinha pela notoriedade de uma informação beira ao ridículo.

A audiência não quer saber quem foi que deu o furo, mas sim consumir a informação que foi repassada. A preocupação do jornalista não deveria ser, “eu fui o primeiro”, mas sim, se ele se preocupou em apurar, ver a veracidade do que lhe foi passado e prestar o papel que lhe cabe, comunicar.

Para essa turma do “furo” um conselho, existe um profissional especializado para tratar essa sua baixa autoestima e esse desejo de afirmação, ele se chama psicólogo, para casos mais graves tem também os psiquiatras, vão se tratar e parem de ficar desvalorizando uma profissão que já agoniza faz tempo.

OBS: Alguém já viu figurante ganhar Oscar? Nem eu.